Como é gerada a energia eólica: Parte 1.

A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado.


A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento (que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região) relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento, entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região.



A utilização dessa fonte de geração de eletricidade, em escala comercial, começou na década de 1970, quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se interessaram pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção energética elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e carvão.


Quanto à aplicação desse tipo de energia no Brasil, pode-se dizer que as grandes centrais eólicas podem ser conectadas à rede elétrica, uma vez que possuem um grande potencial para atender o Sistema Interligado Nacional (SIN). As pequenas centrais, por sua vez, são destinadas ao suprimento de eletricidade a comunidades ou sistemas isolados, contribuindo para o processo de universalização do atendimento de energia. Em relação ao local, o instalação pode ser feita em terra fime (on-shore) ou no mar (off-shore).

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